Quem já teve a curiosidade de ler o texto autobiográfico que ladeia essas crônicas sabe que, dentre outras funções, ocupo-me de assessoria política. Decidi, desde o início da criação desse espaço, que passaria ao largo das questões partidárias para não ser acusado de parcial ou coisa do gênero. Pretendo manter a decisão, mas atrevo-me a incursionar, despretensiosamente, no tema, em vista de alguns fatos que me parecem bizarros e exagerados. Dois deles me chamaram à atenção desde o domingo: Diogo Mainardi e o Bahia.
O primeiro caso é para análise com fortes indícios que o fim mesmo será num sanatório. Que a revista Veja construiu sua historia e se mantém ancorada nas estruturas mais repressivas e antidemocráticas da trajetória dessa nação, ninguém mais desconhece. Que ela se arroga ser os óculos através dos quais as elites lêem a política nacional e mundial, também é do conhecimento de muitos. Apesar de ostentar o primeiríssimo lugar em número de assinantes e tiragem entre as suas congêneres, GRAÇAS A DEUS, ela é vista muito mais como um entretenimento do que como algo realmente a ser levado a sério. A revista já descobriu e tira proveito disso, mas poucos leitores já se deram conta. Resumindo: a ‘Veja’ é uma piada. Assim como um dos seus articulistas: o fracassado projeto de Nelson Rodrigues chamado Diogo Mainardi.
Peguei meus filhos na escola e fui ao mercado com eles e minha esposa. Enquanto a família gastava um pouco do pouquíssimo dinheiro que temos com artigos de subsistência, parei em frente a uma estante com algumas revistas expostas. A ‘Veja’ dessa semana tem como matéria de capa o lançamento do filme “Lula: O filho do Brasil”. Não é necessário dizer que a linha editorial trilha o caminho da execração do presidente. Mas, o mais hilário, como sempre, estava reservado para o texto do Mainardi. O articulista tenta uma comparação entre Lula e o ditador italiano Benito Mussolini nos aspectos relacionados à propaganda política. Uma rápida olhada em um livro de História Geral do ensino fundamental será suficiente para, à luz da biografia e história política do presidente Lula, desqualificar tal tentativa. Então, a investida parece mais estapafúrdia ainda quando sabemos que o desvairado autor do texto, alem de ter lido informações mais rebuscadas que aquelas constadas em um livro didático, ainda morou na Itália por mais de quatorze anos (Berlusconi deve ser o seu herói!).
O antilulismo de Diogo Mainardi não poupou sequer o Franklin Martins. Este, ao contrário do seu crítico, não se sentiu bem no papel de marionete da Globo. Sofreu retaliações, teve que sair da todo-poderosa das telecomunicações, até desembarcar no Gabinete da presidência. Essa não é a primeira vez que o respeitado jornalista sofre difamações vindas de Mainardi através de sua coluna na Veja. Em outra ocasião, Franklin Martins respondeu com um desafio à comprovação do que havia sido veiculado, mas o colunista se recusou, pois tudo que sabe fazer é difamar.
Talvez, a melhor descrição de quem seja Diogo Mainardi, consta das palavras do próprio Martins quando ainda era comentarista político da Rede Globo (2006) como segue: “Um anão de jardim querendo passar-se por um gigante da crônica política”.
E o Bahia? Pois é; que tristeza! Comemorar a permanência na segunda divisão do futebol brasileiro! Campeão brasileiro e com uma das maiores torcidas desse país, leva uma multidão ao estádio para torcer para não cair para a terceirona. O comentário do Juca Kfouri ontem num programa da ESPN me parece o mais sensato. Uma quadrilha se assenhoreou do clube e o torcedor resolve xingar o técnico, fazer plantão em desembarque do time para insultar jogadores, mas não faz nada contra a gangue que se apropriou do time. Que tal convergir essa paixão para infernizar a vida do clã Guimarães? Algumas sugestões:
1. Não caiam na besteira de reeleger o Marcelo Guimarães (o filho) nem deem o voto de vocês ao Marcelão (o pai);
2. Se organizem em grupos de trezentos (como no filme) e façam plantão na portaria da residência do presidente do clube, portando faixas e entoando gritos de guerra exigindo a saída dele e da família;
3. Se informem sobre o dia e a hora que o presidente do clube chega de Brasília (onde brinca de Deputado Federal) e façam aquela recepção “calorosa” que vocês dispensam para técnicos e jogadores que retornam derrotados;
4. Escrevam para todos os órgãos de imprensa denunciando as barbaridades cometidas pelos abutres contra uma das mais dignas histórias do futebol brasileiro;
5. Por fim, parem de torcer pela queda do Vitória e passem a torcer pela ascensão do Bahia. Queiram ganhar do rival no topo e não na desgraça.
Tudo bem que todos tem direito à vida, inclusive os do clã Guimarães e Diogo Mainardi, mas que vivam sem atrapalhar a vida de tantos.
AFA Neto
Na minha opinião, a revista Veja é o semanário do "Demo", e Diogo Mainardi é o seu assessor de imprensa.
Fico estarrecido que ainda exista gente que o venera. A cada dia me enojo mais desta pretensa intelectualidade burguesa que se incomoda com a democratização do poder.
A propósito, não deixem de assitir a próxima produção cinematográfica de "Zé do Caixão": "Diogo, o filho da Abril" KKKKKKKKK
Quanto ao meu BAHÊA, consigo cumprir todos os passos que você recomenda, exceto o de nº 5. Por favor, ore por mim....
Tenho uma filha que odeia a revista veja e abomina esse mainardi, eu sempre tive curiosidae pra saber porque, agora está explicado.
Continuo sendo seu macaco de auditório.
Ananias Daébs de Souza
Nobre Pastor Neto,
Muito Bom este artigo, só que a revista veja, a folha de Saõ Paulo, O estadão,rede globo, e outros meios de comunicação de massa são consideredados pelo criticos e inteligentes de (PIG) partido da Imprensa Golpispa esses meios de comunicação estão centralizados entre tres famiglia (isso mesmo usado na mafia Italiana, tem um Bolg de EDUARDO GUIMARÃES o cidadania.com.br, que tem o dossie da revista veja ou seja como se monta uma noticia e a quem interessa.
Maiss sem autorização e utilizando um termo utilizado pelo Professor de Literatura Fernando Eleodoro, "diz mais ou menos assim imprenssinha de BOSTA".
Comunidade do Orkut: "Leu na Veja, azar o seu!" Foto: um jumento com um exemplar da própria nas mãos, quer dizer,patas...
Meus caros leitores Anônimos,
De fato, as críticas dirigidas à Veja poderiam ser direcionadas para boa parte da mídia aberta brasileira.
Quanto à comunidade do orkut, darei uma olhada.
Abração
Grande Fabão,
Tb tenho essa mesma impressão da Veja e do Mainardi.
Quanto ao 5º item do manual de infernização do clã Guimarães, fica a seu cargo.
Meu pb. Ananias; bom ter seus comentários em meu blog.
Sua filha está de parabéns. Já conseguiu perceber o que esse orgão e essa gente representam.
Abração.