Integridade e verdade são coisas que aprendi a valorizar em casa. Mas, apesar da vivência protestante não ser responsável por criar em mim o apego por essas virtudes, eu aprendi a valorizar-las ainda mais a partir do momento que conheci a ética protestante. Portanto, me escandalizo com algumas posturas que põem em cheque esses princípios.
Optei pelo protestantismo ainda na adolescência, mas sempre ouvi dizer que "crentes" (como os evangélicos eram chamados em minha terra) eram antipáticos, mas honestos. Tinham muitos defeitos, mas eram íntegros. Então imaginei que precisaríamos melhorar em muitas coisas para sermos parecidos com Jesus. Este, não era moralista, antipático ou opressivo, mas era íntegro. Portanto, a equação me parecia simples: Muda-se o que precisa ser mudado e preserva-se o que precisa ser preservado.
O tempo passou e parece que os "crentes" aplicaram a equação de forma equivocada. Mudou o que deveria ser preservado (a integridade) e preservou o que deveria ser mudado (a antipatia, o moralismo e a opressão).
Acreditem, tenho sido muito discreto nesse lance de comentar política e pretendo continuar assim por um tempo. Gostaria de falar muito mais, até porque minhas andanças nas Ciências Sociais quase que me obrigam a fazê-lo. Mas não farei.
Então vou direto ao que me causou rubor na face. Há alguns dias tenho visto em perfis ou fotos de capa de irmãos, irmãs e até de pastores montagens com o nome de um determinado candidato popular e que tem se saído bem nas pesquisas de intenção de votos e o número de outro candidato da preferência do/da "nobre" internauta. Numa clara tentativa de ludibriar alguém. Induzir ao erro o eleitor que, pensando votar em fulano, vota de fato em beltrano.
Se confrontados, essas pessoas alegariam que se trata de "estratégias" dentro do jogo eleitoral. Eu, contudo, aprendi em casa e na igreja que essa atitude tem outro nome.
Será que seu Raimundo e dona Zelinda ensinaram errado os seus filhos?
Afa Neto
Optei pelo protestantismo ainda na adolescência, mas sempre ouvi dizer que "crentes" (como os evangélicos eram chamados em minha terra) eram antipáticos, mas honestos. Tinham muitos defeitos, mas eram íntegros. Então imaginei que precisaríamos melhorar em muitas coisas para sermos parecidos com Jesus. Este, não era moralista, antipático ou opressivo, mas era íntegro. Portanto, a equação me parecia simples: Muda-se o que precisa ser mudado e preserva-se o que precisa ser preservado.
O tempo passou e parece que os "crentes" aplicaram a equação de forma equivocada. Mudou o que deveria ser preservado (a integridade) e preservou o que deveria ser mudado (a antipatia, o moralismo e a opressão).
Acreditem, tenho sido muito discreto nesse lance de comentar política e pretendo continuar assim por um tempo. Gostaria de falar muito mais, até porque minhas andanças nas Ciências Sociais quase que me obrigam a fazê-lo. Mas não farei.
Então vou direto ao que me causou rubor na face. Há alguns dias tenho visto em perfis ou fotos de capa de irmãos, irmãs e até de pastores montagens com o nome de um determinado candidato popular e que tem se saído bem nas pesquisas de intenção de votos e o número de outro candidato da preferência do/da "nobre" internauta. Numa clara tentativa de ludibriar alguém. Induzir ao erro o eleitor que, pensando votar em fulano, vota de fato em beltrano.
Se confrontados, essas pessoas alegariam que se trata de "estratégias" dentro do jogo eleitoral. Eu, contudo, aprendi em casa e na igreja que essa atitude tem outro nome.
Será que seu Raimundo e dona Zelinda ensinaram errado os seus filhos?
Afa Neto
Fico observando a bancada "evangélica" no congresso, com seus integrantes multimilionários, "guardiões" da moral e dos bons costumes, "defensores da fé", interlocutores de Jesus na terra, se auto intitulam profetas da contemporaneidade. Quanta incoerência em relação ao exemplo de Jesus e aos que dizem ser seus seguidores.
Acredito Netão que os crestes preservaram o que deveria ser mudado, mas também acrescentaram odio, mentira, culpa, intolerância, rigidez, soberba, inveja e tantos outros elementos que desconfigura por completo a mensagem do evangelho.
Lamentável mesmo, que Jesus tenha misericórdia de nós!