Vivemos hoje uma dimensão de cristianismo que chamo de “cristianismo de barganha”. As igrejas que estão abarrotadas de gente e outras tantas que pretendem ter a mesma clientela daquelas, promovem encontros com propostas de muitos ganhos. Ir à igreja pode ser um bom negócio para todos. O fiel pode obter aquelas graças que tanto deseja (curas, alívios emocionais, emprego, causas na justiça, etc.) Os líderes destas igrejas conquistam o tão sonhado espaço no universo das celebridades evangélicas. Isto porque, para merecer tal posto tem que ser pastor de mega-igrejas e ter um padrão de vida acima da imensa maioria dos brasileiros comuns.
É um cristianismo de barganha porque a motivação consciente ou inconsciente é sempre a mesma: A obtenção de benesses. Até mesmo quando alguém se predispõe a dar, o que se esconde por trás desta atitude é um desejo de retribuição por parte de Deus que supere as expectativas do ofertante. Perguntar a uma pessoa neste universo religioso em que vivemos, se alguma vez ela se dirigiu a um templo sem pretensões de retribuição, é falar uma linguagem estranha a ela.
Tudo isso nos leva a algumas perguntas: Que tipo de cristão está sendo gerado nesses dias? Que espécie de adorador está sentado nos bancos das nossas igrejas? Faz algum sentido ir à igreja, haja vista, culto ser adoração e não obtenção?
É um cristianismo de barganha porque a motivação consciente ou inconsciente é sempre a mesma: A obtenção de benesses. Até mesmo quando alguém se predispõe a dar, o que se esconde por trás desta atitude é um desejo de retribuição por parte de Deus que supere as expectativas do ofertante. Perguntar a uma pessoa neste universo religioso em que vivemos, se alguma vez ela se dirigiu a um templo sem pretensões de retribuição, é falar uma linguagem estranha a ela.
Tudo isso nos leva a algumas perguntas: Que tipo de cristão está sendo gerado nesses dias? Que espécie de adorador está sentado nos bancos das nossas igrejas? Faz algum sentido ir à igreja, haja vista, culto ser adoração e não obtenção?
O problema desse troço é que não há mecanismos de regulação do fluxo de capital financeiro e simbólico que circula nos ambientes religiosos. Os juros cobrados são extorsivos e o retorno é uma furada. Para quem não consegue mais se inspirar com a promessa de eternidade com Deus e quer sua parte em bênçãos aqui e agora, corre o risco de ficar sem uma e outra.
Haja desespero e inocência...
AFA Neto
Infelizmente temos que presenciar atos que nos envergonham,pois são supostamente "evangelicos",e estão aproveitando-se das fragilidades financeiras e espirituais de um povo.Intituland0-se pastores bispos apostolos e etc...,por causa de uma sociedade analfabeta que não procura ler e entender o que as Sacradas Escrituras nos revelam.
Mais uma vez Rev Neto obrigado por assim nos lembrar e nos mostrar como realmente devemos abster-mos de tais praticas..
Ir atrás das bênçãos do Senhor e não atrás do Senhor das bênçãos; essa tem sido uma constante em nossos dias. A doutrina da prosperidade tem "engordado" igrejas e contas bancárias de certos líderes que, infelizmente têm se deixado levar pela onda desinfreada de consumismo.Infelizmente, destituídos da graça de Deus.
Muito bom esse artigo em que nos adverte sobre tais coisas.
Precisamos msmo nos conscientizarmos para que a nossa preocupação principal e objetivo maior seja a obtenção do perfume de Cristo e de seu evangelho.
Porém, há um remanescente fiel, há "cem ovelhas", elas reconhecem e ouvem a voz do Bom pastor. Como disse Paulo, querido irmão: "Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa vontade;Uns, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões.Mas outros, por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho.Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda." A Palavra do Senhor cumpre-se. Muitos estariam mais amigos do mundo do que amigos de Deus. Façamos a nossa parte em amor e oremos para aqueles que estão iludidos possam partilhar de um evangelho sem mistura!
Deus te abençoe e que dê paz ao seu coração!